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Holanda

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Por Rosana Hermann

AMSTERDÃ

Por mim eu iria pra Amsterdã todo ano. Mesmo no inverno, embora a época das tulipas seja de março até começo de maio.

A cidade é única, linda, totalmente peculiar. Foi construída sobre um pântano, o que explica seus 165 canais e 1281 pontes. Além do efeito mágico da combinação de água, flores, bicicletas e pontes, Amsterdã é uma cidade onde a liberdade individual é soberana. Cada um faz o que quiser e todo mundo toma cuidado pra não ser atropelado porque, olha, impressionante o número de meios de transporte que existem ali.

Na rua prevalecem as bicicletas, como todo mundo sabe. Quem ainda não foi pra Amsterdã só não tem a noção exata da quantidade. Os estacionamentos parecem oceanos de bikes, é surpreendente ver todas juntas. Além das bicicletas dividem o chão os ônibus, os trens, os bondes, os carros (carro é o que menos tem). E o metrô. E tem o transporte fluvial/marítimo, que inclui barcos, botes, balsas, lanchas, navios. Isso tudo coloca a cidade em constante movimento e é isso que você vai querer fazer lá.

Quando viajei pela primeira vez para Amsterdã fiquei tão confusa e maravilhada com todas essas possibilidades que resolvi começar a visita andando de pedalinho. Foi divertido. Bicicleta eu descartei porque lá todo mundo é profissional na área e eu sou amadora tipo pré-primário no quesito duas rodas. Confio mais nas minhas pernas mesmo. E tive um choque cultural ao visitar o Red Light District à noite. Ver aquelas vitrines no nível da rua e abaixo dela, com profissionais do sexo seminuas, na maior naturalidade foi surpreendente pra mim.

Para não se perder em Amsterdã você pode formar um mapa na sua cabeça, pelo menos da área principal: um colar de quatro voltas (os canais principais) onde o pescoço é a estação central de trens. Se bem que ficar perdido em Amsterdã é a melhor sugestão da viagem.

O QUE VER
Tudo é lindo e fotografável em Amsterdã. A estação central de trem, os canais, as pontes, as feiras de rua, os queijos, a arquitetura, cada cantinho, os parques, museus. Não falta o que fazer nessa cidade.
Mas o que você não pode perder é:
− O Museu Van Gogh (compre ingressos online)
− O Rijksmuseum (Museu Nacional) (baixe o app do museu pra ouvir explicações sobre as obras)
− O Voldenpark (reserve um tempo pra ficar deitado na grama apreciando o lugar)
− Biblioteca pública (belíssima, um prédio inteiro, com um restaurante self-service bem legal no último andar e um terraço pra ver a cidade do alto)
− Red Light District
− Casa de Anne Frank (tem filas sempre, mas é um ‘must see’)

HOSPEDAGEM
Amsterdã tem muitas opções de tipos de hospedagem. Tem barco-casa, trailer-casa, hotel, casa pra alugar, hostel, acampamento. Nossa melhor hospedagem foi numa casa alugada de frente pra um dos principais canais. A casa era muito bacana. A única coisa estranha é que, embora tivesse 2 banheiros, um deles tinha vaso e pia e não tinha chuveiro e o outro tinha chuveiro e pia SEM vaso sanitário. Nunca tinha visto isso em nenhum outro lugar!

OS FAMOSOS CAFÉS
Sim, todo mundo vai aos cafés em Amsterdã com aquela cara de turista achando que vai fazer uma grande transgressão ao comprar Cannabis. O mais famoso é o Bulldog, com um cardápio bem variado que deixará o visitante confuso sem saber o que escolher. Consulte os vendedores e, de preferência, não marque nada importante pra depois. A opção mais segura é ir para um parque e ficar olhando os patos. Sentar à beira de um canal pode ser interessante contanto que você não caia na água.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Em Amsterdã come-se bem, doces e salgados, bebe-se bem. Não me lembro de ter feito compras, embora existam excelentes áreas de compras. É que a cidade é tão cultural, tão hedonista, que o consumo fica pra segundo, terceiro plano. A cidade é pra ser curtida. Certeza que você vai sair de lá dizendo ‘I Amsterdam’.

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