Alemanha

Sou de família alemã. Ouvi meus avós falando alemão por toda a infância. Eu deveria falar alemão fluentemente, mas falo muito pouco e, o pouco que falo, aprendi depois de adulta. A gente é muito besta quando é novinha e não dá valor para as raízes. Depois cresce, fica ainda mais besta e sai correndo atrás do prejuízo.

Já fui várias vezes para a Alemanha, não em busca de minha árvore genealógica, mas a lazer e trabalho. Em 2008 ganhei o prêmio The Bobs de Melhor Blog em língua portuguesa, da Deustsche Welle e fui para Bonn para a premiação. A partir daí, fui convidada para ser jurada do The Bobs representando o Brasil e, durante cinco anos consecutivos, fui para Bonn e Berlim. Voltei para Berlim outras vezes a lazer, para passar meu aniversário com a família ou viajando com meu marido. Perdi a conta de quantas vezes fui para a querida Berlim.

Em outras viagens, conheci também Heildelberg, Köln (Colônia), Munique, de onde partimos de carro para a chamada rota romântica dos castelos. Dirigir nas estradas da Alemanha é seguro, tranquilo e muito gostoso. E ver paisagens. E comer. E curtir. E voltar pra Berlim.

CASTELOS
Tudo o que envolve castelos e florestas na Alemanha costuma ser chamado de rota romântica. Fiz uma parte dessa rota. Fomos de Munique até o famoso castelo ‘Neuschwanstein’, na Baviera, que inspirou o Castelo da Cinderela da Disney. Bem perto dele fica outro castelo, o Schloss Hohenschwangau. Cada um deles oferece uma vsita linda para o outro. São lugares realmente encantadores, que você visita parcialmente, mas não pode tirar fotos do interior, só da parte externa.

O ideal é visitar primeiro o Hohenschwaugau e depois, descer por trás do castelo a pé, beirando um lago de um azul estarrecedor de belo, com vista para os Alpes e o castelo da Cinderela, o Neuschwanstein. São vinte minutos de interjeições e cliques pra todo lado. Cuidado só pra não cair em nenhum penhasco na hora de fazer selfies.